Onde gravar os ficheiros de templates?

Os templates são armazenados num diretório dedicado, chamado squelettes-dist/.
O diretório squelettes/ acomodará os seus templates personalizados.

O código do SPIP e a estrutura do site ficam assim claramente separados com, por exemplo, a possibilidade de alterar todo um conjunto de templates de uma única vez.

Os templates padrão: squelettes-dist/

Os templates da distribuição - ou seja, os que são fornecidos por padrão na instalação do SPIP — ficam reunidos num único diretório. Estes ficheiros contêm as informações do layout padrão do site e não devem ser alterados. Você pode examinar o conteúdo deste diretório e partir deste conjunto de templates para adaptar o layout às suas necessidades [1].

Todavia, não deve modificar os templates da distribuição, ou arriscará perder todas as suas modificações a cada atualização do SPIP!
Para evitá-lo, faça uma cópia dos ficheiros que deseja modificar, e coloque-os noutro diretório, como indicado abaixo.

O seu diretório squelettes/

Os templates personalizados devem ser armazenados num diretório chamado squelettes/ (atenção ao «s» final!), que você deve criar na raiz do seu site SPIP.
que vous créerez à la racine de votre site SPIP. Quer você deseje instalar um conjunto completo de templates (obtido em SPIP - Contrib ou de outro local), ou realizar uma ligeira modificação nos templates padrão, coloque os seus templates neste diretório.

Assim, um utilizados que queira criar o seu próprio layout, desenvolverá os seus próprios ficheiros article.html, rubrique.html etc. no diretório squelettes/. Note que não é necessário colocar um conjunto completo de templates neste diretório.

Para exibir as páginas do site, o SPIP procura prioritariamente no diretório squelettes/; se o SPIP não encontrar um ficheiro .html de que necessite, irá procurar o da distribuição no diretório squelettes-dist/.
Assim, se você colocou um único ficheiro no diretório squelettes, por exemplo, article.html, o SPIP usará este template para exibir as matérias, e os da dist para todas as outras páginas do site.

O diretório squelettes/ destina-se a receber todos os ficheiros necessários ao layout do site. Nele, devem ser colocados:

  • os templates, ou seja, os ficheiros .html com código SPIP;
  • os ficheiros incluídos nos templates e os modelos ;
  • os formulários alterados, num subdiretório formulaires/
  • as folhas de estilo CSS que produzem o design gráfico; personalizá-los permite com efeito variar, às vezes espetacularmente, o design do site, sem intervir nos templates. Ver : «Dê-lhe os seus próprios estilos!»;
  • as imagens usadas nos templates;
  • o ficheiro mes_fonctions.php que contém filtros e variáveis de personalização específicos desse conjunto de templates;
  • os ficheiros javascript;
  • os ficheiros de idioma personalizados (consultar: «Internacionalizar os templates», método dos ficheiros de idiomas), num subdiretório lang/;
  • etc...

Usar outro diretório de templates

É possível armazenar os templates num diretório com o nome da sua preferência, declarando-o no ficheiro mes_options.php, com a variável de personalização $GLOBALS['dossier_squelettes'], como explicado na documentação correspondente. O SPIP irá procurar os templates prioritariamente no diretório ali declarado.

Isso permitirá, por exemplo, testar um novo conjunto de templates sem excluir o anterior, ou de gerir dinamicamente diversos conjuntos de templates.

Você pode incidar vários diretórios, usando o caracter : como separador.

Exemplo: quando $GLOBALS['dossier_squelettes']='sobrecarga:meustemplates:testes, ostemplates do diretório ’sobrecarga’ são prioritários, seguidos dos de meustemplates, e dos de testes.

Prioridade dos diretórios de templates

Vamos ser mais exaustivos e resumamos. Grosso modo, quando o SPIP precisa usar um ficheiro, ele procura-o em diferentes diretórios, na seguinte ordem:

  1. em primeiro lugar, na lista de diretóriods designados na variável $GLOBALS['dossier_squelettes'], se esta estiver definida;
  2. seguidamente, no diretório squelettes/ situado na raiz do site;
  3. depois, na lista de diretórios da variável $plugins;
  4. em seguida, na raiz do site;
  5. no diretório squelettes-dist/;
  6. e finalmente, no diretório ecrire/.

«A Grosso modo», pois a isso somam-se algumas subtilezas [2], incluindo uma ordem de prioridade por ficheiro de template, que permite variantes mais específicas: por seção, por ramo ou por idioma, como explicado na [documentação correspondente>3445].

Nota: Na verdade, o mecanismo descrito acima para escolher o lugar de um ficheiro não se aplica somente aos templates, mas também a todo o código do SPIP. No jargão do desenvolvimento, falamos de «sobrecarga do código», a ordem de escolha dos diretórios estando em «SPIP_PATH».

Deste modo, estabelece-se a estrutura e as normas para o desenvolvimento de «plug-ins», extensões de funcionalidades do SPIP para as quais todos os membros da comunidade podem contribuir.

Dessa forma, é possível modificar qualquer característica do comportamento do SPIP. Contudo, atenção para não perder as vantagens das atualizações da distribuição e do suporte da comunidade.

Notas

[1É inclusive um método vivamente aconselhado, já que este conjunto de templates foi concebido para ser o mais modular possível.

[2Como uma nomenclatura de ficheiros em função da sua função, o que significa, por exemplo, que o SPIP irá procurar os ficheiros de idioma num subdiretório lang/, como visto mais acima.

Autor Ricardo Porto Publié le :

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